Adeus, X: A Revolução Silenciosa do Alfabeto Brasileiro

Por Digo Serrão

Era uma manhã como outra qualquer, até que uma notícia surpreendente tomou conta das redes sociais: o governo brasileiro decidiu banir a letra “X” de todos os textos, conversas e documentos oficiais. Isso mesmo, o “X” agora estava fora da lei!

Os primeiros a sentir o impacto foram os taxistas. Eles acordaram um dia e, ao tentar chamar um táxi pelo aplicativo, se depararam com a mensagem “T_ _i indisponível. Por favor, aguarde.” Desesperados, começaram a questionar se seus carros agora seriam chamados de “ta_sis” ou, pior ainda, “carros compartilhados sem direito a uma única letra rebelde.”

Xuxa, a eterna rainha dos baixinhos, ficou perplexa. “Agora serei chamada de Cha, a apresentadora da geração ‘chiquitinhos’?”, perguntou, já cogitando mudar sua marca registrada para uma combinação de emojis, o que, convenhamos, seria uma solução bastante moderna.

Na política, a situação foi ainda mais hilária. Os partidos políticos que tinham a infelicidade de carregar um “X” em suas siglas começaram a buscar alternativas. O PSOL ofereceu-se gentilmente para incorporar os desabrigados do “PXZ”, que se tornou apenas “P” (agora não se sabe mais se era um partido, um pronome ou uma vogal perdida).

Mas a maior crise, sem dúvida, foi nas aulas de matemática. Sem o “X”, o pobre incógnito foi substituído por um “Y” que, coitado, não sabia se devia ficar entre o “W” e o “Z” ou resolver as equações de segundo grau.

As redes sociais, claro, foram tomadas por teorias da conspiração. Alguns acreditavam que a proibição do “X” era uma tentativa de acabar com a expressão “Xô, corrupção!”, enquanto outros achavam que era uma manobra das empresas de xerox para dominarem o mercado com uma nova ortografia: “Serox”.

E assim, o Brasil entrou em uma nova era linguística, onde o “X” foi banido, mas a confusão… essa, continuou mais viva do que nunca.

Moral da história: Cuidado com as reformas ortográficas – elas podem ser mais revolucionárias do que você imagina!

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