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Músicas Punk que Viraram Hinos de Torcidas de Futebol

Por Digo Serrão

Punk rock e futebol têm muito em comum: ambos carregam paixão, energia e uma atitude de contestação. Por isso, não é de surpreender que diversas músicas punk tenham sido aprovadas pelas torcidas do futebol mundial no passado. Essas músicas, com letras e melodias intensas, são transformadas em gritos de guerra e cantadas por milhares de torcedores, criando uma atmosfera explosiva nos estádios. Abaixo, vamos listar algumas das músicas punk que viraram verdadeiros hinos de torcida.

1. “You’ll Never Walk Alone” – Dropkick Murphys e Liverpool FC (Inglaterra)

Embora não seja uma música punk original, a versão dos Dropkick Murphys , uma banda de punk celta, trouxe nova vida a “You’ll Never Walk Alone”, que é tradicionalmente o hino do Liverpool FC . A versão punk deu ainda mais força a essa canção, que é entoada pelos torcedores dos “Reds” em momentos decisivos. A música, que vem originalmente do musical Carousel (de 1945), encontrou nova interpretação com a energia dos Dropkick Murphys, combinando a garra punk com o espírito de união e apoio das arquibancadas.

2. “London Calling” – The Clash e Torcida do Chelsea FC (Inglaterra)

London Calling”, da banda The Clash , é um clássico punk-rock britânico que fala sobre crise e resistência, perfeito para a realidade das ruas de Londres. Não é surpresa que a torcida do Chelsea FC tenha adaptado essa música como um hino. Embora as letras sejam modificadas para expressar apoio ao tempo, o ritmo e a energia punk são mantidos, criando um cântico que reflete o espírito indomável dos torcedores dos “Blues”.

3. “Blitzkrieg Bop” – Ramones e Torcida do Atlético de Madrid (Espanha)

“Ei, vamos lá!” é o grito de guerra que ecoa pelo estádio Wanda Metropolitano. Os torcedores do Atlético de Madrid se apropriaram da faixa “Blitzkrieg Bop” dos Ramones para criar um hino cheio de energia, exatamente o que a torcida deseja transmitir para seu tempo. A batida rápida e o refrão marcante são perfeitos para os cânticos de estádio, e os fãs adaptaram a letra para comemorar o Atlético e intimidar os adversários.

4. “If the Kids Are United” – Sham 69 e Torcida dos St. Pauli (Alemanha)

A torcida do FC St. Pauli , época conhecida por sua postura antirracista e antifascista, inspirou a música “If the Kids Are United” da banda inglesa Sham 69 . A faixa é um verdadeiro grito de união e resistência, valores que refletem a filosofia da torcida de St. Pauli. Em Hamburgo, os torcedores cantam esse hino para demonstrar a força da comunidade e o espírito de luta do tempo. A música virou um símbolo de resistência e diversidade, combinando perfeitamente com o perfil alternativo e rebelde da torcida.

5. “Ei! Ei! Ei! – Cockney Rejects e West Ham United (Inglaterra)

A banda de punk rock Cockney Rejects criou essa faixa inspirada no futebol, e ela foi rapidamente adotada pela torcida do West Ham United . A expressão “Oi! Oi! Oi!” é cantada em peso pelos torcedores, e a música se tornou uma das marcas registradas do West Ham, que tem uma forte ligação com o movimento Oi!, originado entre a classe trabalhadora britânica. Essa música punk representa tanto a cultura do tempo quanto a atitude desafiadora da torcida.

6. “Dale Cavese” – Inspirado no Riff de “Seven Nation Army” e usado em Torcidas pelo Mundo

Embora “Seven Nation Army” do The White Stripes não seja uma música punk, sua adaptação pela torcida do Cavese , uma vez da Série C da Itália, ganhou versões punk em adaptações pelo mundo. A popularidade do riff é tamanha que ganhou adaptações punk em torcidas de tempos como o Corinthians e Flamengo , no Brasil, e PSG na França, entre outros. Esse canto se tornou uma febre no futebol e recebe interpretações punk em várias culturas, levando o espírito de resistência e paixão dos torcedores.


Conclusão

Essas músicas punk nas arquibancadas mostram que o futebol vai muito além do campo. A paixão dos torcedores e o espírito punk se uniram para criar hinos que falam de união, resistência e, claro, amor pelo tempo. Essa fusão de cultura de rua e paixão pelo esporte é a prova de que tanto o futebol quanto o punk são formas de expressão genuínas e intensas.

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