O Mundo em Colapso: TRAP no Topo e o ROCK… Tá Onde, Mesmo?
Se você acordou hoje e decidiu dar uma olhadinha nas paradas musicais globais, parabéns: presenciou o funeral do bom e velho rock. Sim, senhoras e senhores, o mundo está oficialmente virado de ponta-cabeça. O TRAP domina o topo das paradas com unhas, dentes, autotune e aquela batida que parece o despertador do apocalipse. E o rock? Tá ali, de canto, tomando uma breja quente e lembrando dos tempos em que fazia barulho de verdade.

Por Digo Serrão – direto do bunker punk do Serrão Rock Club
Se você acordou hoje e decidiu dar uma olhadinha nas paradas musicais globais, parabéns: presenciou o funeral do bom e velho rock. Sim, senhoras e senhores, o mundo está oficialmente virado de ponta-cabeça. O TRAP domina o topo das paradas com unhas, dentes, autotune e aquela batida que parece o despertador do apocalipse. E o rock? Tá ali, de canto, tomando uma breja quente e lembrando dos tempos em que fazia barulho de verdade.
📉 O Rock virou tiozão do churrasco?
Antes que os roqueiros mais puristas venham me bater com uma palheta, vamos ser sinceros: faz tempo que o rock não emplaca um hit global. O gênero que já teve Beatles, Nirvana, Ramones e Raul Seixas agora disputa espaço com reacts de TikTok e “samples” que soam como uma impressora quebrada.
Enquanto isso, o TRAP — aquele primo do rap que passou o fim de semana inteiro jogando videogame e fumando vape — cresce mais que cabelo de axila em festival alternativo. Os moleques têm milhões de views, letras cheias de drama e uma estética que mistura GTA com desfile de moda distópico.
🔥 O que tem de bom no TRAP (e o que falta pro rock aprender)
Ok, vamos dar o braço a torcer: os trappers entenderam o jogo. Eles se jogaram no digital, criaram estética própria, têm beats que grudam no cérebro e sabem usar redes sociais como verdadeiros estrategistas de guerra.
Enquanto isso, o rock ainda briga pra entender o algoritmo do Instagram. “Postar no TikTok? Jamais, isso é trair o movimento!”, dizem alguns. Pois é, e por isso tão tocando só pra eles mesmos.
🎸 Mas e o rock? Morreu mesmo?
Não, meus caros. O rock não morreu — ele só está dormindo no sofá da nostalgia. Tem bandas novas por aí, sim! Mas falta espaço, grana, e principalmente: relevância cultural. O rock precisa parar de viver só do passado e criar algo que diga “olha, eu ainda tô aqui e tenho algo novo pra dizer”.
E não é questão de copiar o TRAP, mas de entender que o mundo mudou. Se o punk nasceu como revolta, nada mais justo do que agora o rock levantar, passar um café forte e mostrar que ainda pode chutar portas com estilo.
🤘 A esperança é underground
Enquanto a mídia lambe as correntes de ouro do TRAP, a resistência continua nos porões, nos estúdios caseiros, nas web rádios (salve, Serrão Rock Club!) e nas playlists escondidas do Spotify. O rock não precisa ser mainstream pra ser relevante — mas precisa se mexer antes que seja confundido com peça de museu.
Conclusão: Trapstar tá brilhando. Roqueiro, bora acender a chama.
Se o TRAP é o rei do momento, beleza. Mas o rock é aquele velho samurai que tá só esperando o momento certo pra sacar a guitarra e mandar um solo tão forte que até o algoritmo vai respeitar.
Então, roqueiros e roqueiras, acordem! Saiam da caverna, abracem o caos digital e mostrem que o som da rebeldia ainda pulsa no coração dessa geração.
Porque se depender do Digo Serrão, o rock NÃO VAI MORRER CALADO.
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